Terrorista que decapitou jornalista americano foi identificado, diz jornal!


 
 Segundo informa a edição deste domingo do jornal "The Sunday Times", o governo britânico identificou o integrante do Estado Islâmico (EI) que decapitou o jornalista americano, James Foley.

   De acordo com o periódico, os serviços de inteligência não ofereceram detalhes sobre a identidade do suspeito, que no vídeo fala com forte sotaque inglês antes de decapitar Foley. O jornal, ainda assim, menciona como principal suspeito o cantor de rap Abdel Majed Abdel Bary, 23 anos, que no ano passado teria deixado a casa da família em Londres e, mais recentemente, publicado no Twitter uma foto em que segura uma cabeça cortada.

   Após o assassinato de Foley, os Estados Unidos iniciaram campanha aérea contra os jihadistas do Estado Islâmico, atacando diversas posições do grupo no norte do Iraque.

   O EI pode ser detido e derrotado se for perseguido no Iraque e na Síria, afirma o general americano Martin Dempsey.

   — Esta é uma organização que tem uma visão estratégica apocalíptica que eventualmente tem que ser derrotada. Pode ser derrotada sem nos voltarmos também para a parte dessa organização que está na Síria? A resposta é não — disse Dempsey.

   O secretário americano de Defesa, Chuck Hagel, destacou que "eles aliam ideologia e uma sofisticação estratégica e tática de nível militar. São extremamente bem estruturados. Isso está além de qualquer coisa que já vimos".

   O presidente francês, Francois Hollande, defendeu uma ampliação da mobilização internacional para deter o Estado Islâmico.

   — Isto não é apenas um grupo terrorista como conhecemos, disperso e com vários líderes; é uma organização terrorista que decidiu escravizar, aniquilar e destruir. Se o mundo não se organizar em relação a este grupo, teremos outras imagens horríveis — afirmou o francês ao propor uma conferência internacional "contra o Estado Islâmico e a favor da segurança no Iraque".

   Foley trabalhava para o site GlobalPost quando foi sequestrado na Síria, em novembro de 2012. O Pentágono revelou na quarta-feira ter lançado, sem sucesso, uma operação em julho para resgatar reféns americanos em poder do Estado Islâmico na Síria.

   Obama pediu na quarta-feira um esforço conjunto para eliminar o "câncer" do terror jihadista do Iraque e da Síria, e declarou que o mundo inteiro ficou chocado com a decapitação de James Foley, que foi filmada e divulgada na Internet por combatentes do EI.

   — É preciso haver um esforço conjunto para extirpar esse câncer, para que ele não se espalhe. Deve haver uma rejeição clara a este tipo de ideologias niilistas.Uma coisa com a qual todos podemos concordar é que um grupo como o EIIL não tem lugar no século XXI — declarou Obama, citando a sigla utilizada anteriormente pelo grupo, que se identificava como Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL).

   O Estado Islâmico controla cerca de 25% da Síria (45 mil quilômetros quadrados) e 40% do Iraque (170 mil quilômetros quadrados), um total de 215.mil quilômetros, segundo Fabrice Balanche, geógrafo especialista da Síria.

   O "califado" se estende de Manbej, no norte da Síria perto da fronteira com a Turquia na província de Aleppo, em direção ao leste com toda a província de Raqa e grande parte de Hasakah e Deir Ezzor, até a localidade fronteiriça de Abu Kamal.

   No Iraque, ele controla as regiões sunitas do oeste e norte, incluindo a cidade de Mossul.

   Veja algumas fotos do "suposto" indivíduo:

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1 comentários:

comentários
Anónimo
25 de agosto de 2014 às 13:53 Apagar

Deviam lhe fazer a mesma coisa

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