No últimos dias surgiu uma notícia numa página de uma rede social que alertava para o acontecimento de um caso de discriminação de um sem-abrigo por parte de um estabelecimento que já foi negada pelo próprio estabelecimento.
Essa notícia foi partilhada por nós mas com referência no mesmo post, alertando que surgiu uma notícia na Internet à qual NÃO TINHA SIDO CONFIRMADA OFICIALMENTE.
Nessa notícia foi colocado o 'link' da página da Internet à qual a notícia foi retirada (fonte da informação).
O próprio estabelecimento colocou um comunicado na sua rede social em que informa que a notícia divulgada online por essa página NÃO CORRESPONDE À VERDADE E FOI RETIRADA TOTALMENTE DO CONTEXTO, afirmando que todas as tardes e sempre que conseguem distribuem pão, bolos e salgados às pessoas necessitadas e ao referido sem-abrigo e que têm ajudado em muitas ocasiões o homem.
Comunicado da Pastelaria:
Entendemos que retirando assim a situação de contexto possa provavelmente não parecer a mais correcta. No entanto para se fazer um juízo de valor de uma situação deste âmbito, manda o bom senso, que deve ser no mínimo investigado o contexto em que ela foi tida, sob pena de se poder estar a cometer um crime por difamação.
Como esclarecimento, e contextualizando um pouco a situação, podemos referir que:
• O Luís, Sr. que aparece referenciado na foto da publicação referida, frequenta diariamente o nosso estabelecimento há mais de 20 anos. Se fosse mal tratado porque voltaria sempre ao mesmo estabelecimento?
• É frequente, ser oferecido não só ao Luís, como também a outras pessoas carenciadas que frequentam a zona, pão, bolos e salgados. Isto acontece diariamente, e não apenas como um acto isolado.
• No final de cada dia, fazemos ainda distribuição de pão e bolos que sobraram por muitas pessoas, que já conhecendo a situação, se deslocam ao nosso estabelecimento com o intuito de obter alimentos gratuitos. Quem não souber, e pretender comprovar esta situação, basta que se desloque ao nosso estabelecimento, ou que se informe com as pessoas locais.
• Muita da roupa que o Luís veste foi, e é oferecida variadas vezes por nós.
• O Luís, não poucas vezes, insulta não só os funcionários como os nossos clientes, pois infelizmente padece de uma doença do foro psicológico, nunca tendo por isso sido recusado o atendimento no nosso estabelecimento.
• O estado de higiene do Luís por norma, e até compreensivelmente, não é o melhor, no entanto nunca lhe foi recusado, também por isso, o atendimento no nosso estabelecimento.
• Não querendo entrar em pormenores, apenas podemos informar que o Luís tem uma divida bastante substancial para com a empresa, da qual sabemos que -provavelmente não iremos ser ressarcidos. O mesmo acontece com outras pessoas carenciadas da zona. Quem tem um estabelecimento similar aberto ao publico, de certo que compreende e se reconhece nesta situação.
• Patrocinamos as instituições e colectividades do bairro, e somos reconhecidos por isso. Inclusivamente, numa base periódica fazemos donativos a instituições como a AMI e a Comunidade Vida e Paz, entre outras.
Não compreendendo os motivos por de trás desta publicação, iremos apurar responsabilidades de tal acto, e utilizar os mecanismos legais que temos ao nosso dispor.
Se depois desta explicação, tiver ainda alguma questão, não hesite em nos contactar.
Atentamente,
A Gerência"
1 comentários:
comentáriosEu tambem acredito no Pai Natal
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